Práticas do bem viver

Exercício físico, alimentação balanceada, gestão do estresse e sono reparador são pilares para manter corpo e mente saudáveis

Por Bruna Forte

Qual é o sabor da comida da sua mãe? Você já preparou uma receita especial só para receber alguém querido? Já se alegrou com o som do triângulo anunciando a chegadinha? Comeu batata doce cozida ainda com casca para acompanhar o café nos interiores cearenses? Sentiu saudade da peixada com leite de coco e cheiro verde fresco servida com fartura na Praia do Futuro? Muito além da função vital, a alimentação revela da cultura à economia de um povo: sentar-se à mesa e partilhar refeições é um ato histórico, afetivo, político e profundamente marcado pelas relações sociais de cada território. Neste sentido, manter uma vida saudável compreende entender o que se ingere e respeitar o corpo em sua totalidade.

“Não há como tratar da alimentação sem considerar política, economia e todas essas questões”, elucida a historiadora Lina Luz, coordenadora de Cultura Alimentar e Gastronomia da Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco. “Um conceito muito interessante é o da soberania alimentar: quer dizer comer em torno daquilo que é próximo, é da nossa cultura, é sazonal e mais saudável. Essa ideia surge dos povos que se reivindicam donos da terra, como os povos tradicionais e os agricultores. Tem uma sabedoria da natureza”, continua.  Se o homem pré-histórico passou a comer frutos e raízes após observar o comportamento de outros animais, a alimentação hoje é atravessada pelo poder de compra.

Desde a Revolução Industrial, com as transformações no setor do agronegócio, observa-se uma crescente padronização dos insumos pela indústria alimentícia. “Existem as não comidas: elas não têm nenhum traço de cultura tradicional, de respeito ao lugar, de respeito à sazonalidade dos ingredientes. São alimentos que não têm identidade e nem sentimento de pertence”, pontua Lina. Para a médica nutróloga Ingrid Serafim, a única vantagem desses produtos é a praticidade. “Eles acabaram ganhando aceitação porque as pessoas estão num ritmo de vida frenético, mas esses industrializados são adicionados de açúcares, conservantes,  corantes, sal... Todos esses componentes já são comprovadamente maléficos para a saúde”, explica.

Os quatro pilares para manter o corpo saudável, segundo Ingrid, são exercício físico, alimentação balanceada, gestão do estresse e sono reparador. “O melhor exercício físico é aquele que é feito, é aquele que te dá prazer e gera um bem-estar. Além disso, o cuidado com a alimentação deve ser diário, com a ingestão de ingredientes orgânicos. A mente também tem que estar tranquila, porque mente estressada reflete no corpo e o corpo padece. É muito importante, por fim, ter uma boa noite de sono: noites mal dormidas geram doenças e estresses para o corpo”, orienta a médica.

Além dos quatro aspectos já citados por Ingrid, outro fator que influencia a saúde do corpo humano é a genética. “Mas vale lembrar que nós mesmos somos responsáveis pela manifestação da nossa carga genética”, considera a nutróloga. “Quando nós nascemos, herdamos a carga genética dos nossos pais: 50% do pai, 50% da mãe. Para a carga genética ser manifestada, eu preciso de alterações no ambiente que vão modificar os meus genes, o que a gente chama de epigenética. Só que, se eu mudo os fatores ambientais, eu consigo que aquela carga genética não se expresse —  ou seja, se eu tenho uma genética para obesidade e sobrepeso, mas eu estimulo meu corpo com exercícios físicos e alimentação saudável, eu não estou fadado a ser obeso como os meus pais. A genética não é soberana. Tudo em nosso corpo depende das nossas atitudes”, finaliza.

É low carb, é vegano, é funcional, mas é saudável?

Novos produtos alimentares ocupam as prateleiras, mas nutricionistas alertam sobre os ingredientes utilizados

Por Bruna Forte

Foto: Alex Gomes/ Especial para O POVO
Para Luana Magalhães, nutricionista especialista em nutrição esportiva, os congelados não precisam ser vilões se o consumidor for cauteloso nas escolhas

 

Alimentos funcionais, diets,  lights, veganos, low carb, orgânicos, sem lactose e sem glúten — as ofertas nas prateleiras das redes de supermercados se multiplicam rapidamente para atender as demandas específicas dos consumidores. Dados do Ibope divulgados em 2018, por exemplo, indicam que mais de 29 milhões de brasileiros se declaram vegetarianos ou veganos. O glúten também está saindo de cena: a doença celíaca acomete cerca de 2 milhões de pessoas no País, segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil. As restrições alimentares, ideológicas ou por questões de saúde transformam das embalagens aos ingredientes dos insumos.

As novidades são recentes: a Mantiqueira, maior granja da América do Sul, lançou o N.Ovo no último mês de março. Sintetizado em laboratório, o produto é uma versão do ovo sem nenhuma origem animal — acondicionado em uma embalagem que imita uma caixa de ovos tradicional, o conteúdo vem em pó e tem como ingredientes principais o amido de ervilha e a linhaça. Já a companhia Good Catch, de Nova York, divulgou em fevereiro um atum que não leva sequer um miligrama de peixe em sua composição. À base de ervilhas, grão de bico, lentilhas, soja, fava e feijão branco, a mercadoria possui até “sabor de mar” graças ao óleo de alga e ao ômega 3 na composição. Criação cearense, o internacionalmente premiado Natchup desenvolvido pela Universidade Federal do Ceará (UFC) é uma alternativa ao ketchup. No lugar do tomate, são usadas a acerola, a beterraba e a abóbora, abundantes na região Nordeste.

Mas os nutricionistas lembram: é importante sempre ler o rótulos dos produtos consumidos, mesmo que as embalagens os indiquem como opções saudáveis. “Embora sejam restritos em algum nutriente, não quer dizer que esses alimentos serão a melhor escolha ou menos calóricos, pois continuam sendo industrializados — minimamente processados ou ultraprocessados — com adição de conservantes artificiais, exceto os in natura e artesanais”, explica a nutricionista Luciana Radeke. Para Luana Magalhães, nutricionista especialista em nutrição esportiva, os congelados não precisam ser vilões se o consumidor for cauteloso nas escolhas. “Com a rotina diária cada vez mais acelerada, as pessoas estão tendo menos tempo para preparar suas refeições e buscando alimentos congelados, que podem ser uma alternativa para tentar manter ao máximo a alimentação equilibrada. Vale a pena apostar nesses alimentos quando eles são produzidos com o maior número de ingredientes saudáveis”, defende.

 

 

 

Com foco em dietas vegetarianas e funcionais, Luciana Radeke enumera os cuidados necessários: “No caso de alimentos diets, são usados adoçantes artificiais, como sacarina, sucralose, aspartame e acessulfame-Ke e a frequência de consumo tem relação com doenças como esteatose hepática e até mesmo a diabetes. Os sem lactose, por sua vez, praticamente não são isentos da lactose, mas sim adicionados da enzima lactase, que pode te deixar mais intolerante se consumidos com frequência. Os sem glúten, mesmo não contendo trigo e derivados, podem ter na sua composição farinhas refinadas, amido de milho, açúcares e gorduras ruins. Já a moda do low carb trouxe alimentos carregados de alguns adoçantes naturais, xilitol, eritritol, sorbitol ou manitol, que geram muitos desconfortos intestinais. Por fim, alimentos veganos têm crescido bastante e não contêm qualquer tipo de ingrediente de origem animal, mas muitas marcas utilizam mais carboidratos, como farinha de trigo, soja transgênica e concentrações altas de sódio em seu produto”.

Alimentos em pó, cápsulas e balas, embalados e conservados com tecnologia de ponta, não são mais o futuro: são o presente. “Portanto, opte por marcas que estão surgindo com uma pegada mais healthy food — as artesanais e mais sustentáveis, que valorizam os produtores locais e se preocupam com o meio ambiente e que apostam em produtos fresquinhos, sem conservantes artificiais e com ingredientes funcionais e orgânicos. Valorize esse mercado e sua saúde”, encerra Luciana.

 

 

Tecnologia para alimentar o planeta

Startups de foodtech apostam na tecnologia para criar uma outra cadeia alimentícia que reflete a sociedade contemporânea

Por Bruna Forte

A população mundial atingirá 9,7 bilhões de pessoas em 2050 — um aumento de 26% em relação aos 7,7 bilhões atuais. Os números, divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) no último mês de julho, provocam uma oportuna reflexão: como alimentar o contingente habitacional do planeta? A obesidade e o sobrepeso são um grave problema global, com um obeso entre cada oito adultos; em contrapartida, ainda há pelo menos 820 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar.  Diante deste cenário, o conceito de foodtech se consolida como uma alternativa para dinamizar a cadeia produtiva de alimentos.

“Foodtech são startups que estão olhando para a cadeia alimentar e repensando a forma como  a gente planta, produz e consome; se valendo da tecnologia para criar alimentos mais inteligentes, sustentáveis e saudáveis. A gente costuma dizer que foodtech é do campo à mesa”, pontua Ana Carolina Bajarunas, fundadora e CEO da Builders e também idealizadora do Foodtech Movement. Do inglês food (comida) e tech (tecnologia), a tecnologia de alimentos é uma área multidisciplinar que atua desde a agricultura, incluindo a otimização de logística, até a parte de comercialização com o desenvolvimento de marketplaces como o Ifood e o Eats For You."

Para o empresário Nelson Andreatta, fundador do aplicativo de delivery de refeições caseiras Eats For You, o movimento foodtech reflete a sociedade contemporânea. “Os smartphones mudaram a relação que a gente tem com tudo, então obviamente mudaram nossa relação com a necessidade mais básica: a alimentação. É um mercado gigantesco — estão chamando o food de ‘a nova Internet’ — de US$ 5,7 trilhões e que está atraindo atenção da Amazon, da Microsoft, da Virgin…”, enumera o CEO. Lançada em 2018, a empresa já vendeu mais de 70 mil “eats”, como são chamadas as marmitas, e gerou cerca de R$ 600 mil em renda para os produtores cadastrados.

Além do amplo aparato tecnológico do plantio à distribuição, o foodtech se destaca pelas novas matérias-primas utilizadas. Em 2013, a empresa holandesa Mosa Meat inovou o mercado ao criar o primeiro hambúrguer de carne cultivada a partir de células regeneráveis de animais — como bovinos, suínos e frangos — a um custo de US$ 280 mil, financiado pelo cofundador do Google Sergey Brin. O setor da tecnologia alimentar já cresceu tanto que, atualmente, a companhia estuda vender o hambúrguer por US até 2021. A Future Meat Technologies, sediada em Jerusalém, também rompeu com o consumo tradicional de carne ao fabricar produtos a partir da gordura animal e das células musculares. O grupo deve lançar primeiros produtos no mercado no próximo ano. Startups também vêm surgindo no nicho da entomofagia, a ingestão de insetos, como a alemã Bugfoundation que produz hambúrgueres de larvas e a norte-americana Chirps, que vende biscoitinhos salgados de grilos.

Em abril deste ano, a foodtech brasileira Fazenda Futuro — fundada pelos criadores do Suco do Bem, Alfredo Strechinsky e Marcos Leta — lançou uma novidade que movimentou o mercado: o Futuro Burger, um hambúrguer vegano feito com proteínas de ervilha, soja e grão de bico; com beterraba na receita para imitar o sangue. Ovolactovegetariana há quatro anos, a fotógrafa Nah Jereissati aprovou o produto. “Um dos problemas que tenho em comer hambúrgueres vegetarianos industrializados é que a maioria não tem gosto ou não é bem temperado. O Futuro Burger eu já gostei porque você sente o tempero, sente o sabor mais trabalhado, eu nunca tinha sentido isso com hambúrguer congelado dessa forma. Ele tem um sabor forte de defumado, que eu gosto e que acredito servir para ressaltar o sabor semelhante ao da carne. Quanto à textura, ele lembra bastante um hambúrguer de carne moída molinha, macia. A cor também”, compartilha a experiência. “Espero que o mercado das foodtechs aumente aqui e se popularize, para que cheguem mais produtos pra provar e conhecer”, complementa.

“Por que tanta tecnologia e novos ingredientes? Há duas grandes explicações: primeiro, uma mudança de hábito; as pessoas estão buscando se alimentar de uma forma mais saudável. Nos últimos sete anos, o número de vegetarianos e veganos aumentou 75%. A geração Z, nascida a partir de 1995, está bem conectada com a questão ambiental. A outra questão é populacional; o WWF divulgou no ano passado que a gente consome 1,7 vezes mais alimentos que a Terra consegue regenerar. Não é só uma moda que a gente precisa descobrir novos ingredientes — é uma necessidade urgente do planeta”, finaliza Ana Carolina Bajarunas. 

Meditar, respirar e buscar equilíbrio

Existem formas e métodos de buscar o equilíbrio mental. Meditação, respiração, banhos sonoros. Busca pela cura a partir da tranquilidade

Por Sara Oliveira

Entender que o estresse é uma oportunidade para o crescimento.  Não sofrer com situações futuras ou ameaças. Substituir a hiperatividade pela calma, proporcionando equilíbrio. Isso tudo parece impossível para você? Mas não é. Energia, meditação, respiração. A mente pode ser ativada de diversas formas para que possamos buscar a paz e a saúde dos pensamentos.

É porque tudo se manifesta em sensações. Problemas, preocupações, ansiedade, ameaças. Sempre que há algo errado, a cabeça pesa e a vulnerabilidade sobressalta. É preciso concentração no momento presente para não se deixar levar pelas sensações de estresse. Meditar é uma forma de buscar essa realidade.

“Meditar é tentar manter o fluxo dos pensamentos em uma única direção. E nada melhor do que focar essa atenção na respiração, no fluxo ininterrupto de entrada e saída do ar pelas narinas”, descreve Lucas Carvalho, professor de Ashtanga Yoga. É na inspiração e expiração que está um dos caminhos mais eficazes para se buscar mais tranquilidade. Quem não respira fundo antes de encarar algo difícil?

E há formas específicas de respirar e meditar. De forma guiada, com enfoques, através do som, das sensações. No método Mindfulness, o objetivo é que haja atenção plena ao momento presente. “Nossa respiração, as sensações corporais, os estímulos sensoriais. Tudo está junto e acontece no momento presente”, explica Áthila Campos, diretor do Centro Cearense de Mindfulness.

O método é composto por um treinamento de oito semanas, com o objetivo de desenvolver a capacidade de meditar dentro de um contexto específico. Se a pessoa está ansiosa, com raiva, magoada, dispersa, irritada. “É criar uma rotina de meditação ligada ao problema específico que a pessoa traz. A ideia é adotar uma regularidade. Os efeitos vem com a regularidade e a frequência”, explica Áthila.

Outra forma de alcançar o equilíbrio através de uma experiência terapêutica e meditativa é o banho sonoro. Sons capazes de acalmar a mente, propiciando a abertura de espaços meditativos profundos e promovendo relaxamento. “Todo o universo é feito de som. Como já fala a física quântica, é energia, vibração. Todo objeto que vibra vira som”, explica Ananda Kaur, que atua com banhos sonoros.

Na essência, Ananda explica que a luz emite som, as cores emitem som, os pensamentos e as emoções também. Células e tecidos do corpo emitem som. “A doença começa quando uma parte, uma célula, um órgão, está vibrando em desarmonia com o que está ao redor. A terapia sonoro visa re-harmonizar a energia do nosso corpo”, detalha Ananda.

A cura pelo som tem pilar secular. Xamãns, tambores, flautas nativas. Os mantras, as tigelas dos montes tibetanos. No som da voz ou dos instrumentos, a interferência na orquestra corporal é ancestral. “O nosso corpo é feito de até 80% de água e o som encontra nela um meio muito bom para se movimentar no nosso corpo. A água torna-se um condutor fantástico para vibração sonora pelo corpo. Com a função de harmonizar o corpo”, detalha. 

 

 

Viver bem é movimentar-se

Estar em movimento permite que a química do corpo funcione, que a vida flua mais tolerável e prazerosa. Você já achou o movimento lhe traz bem-estar?

Por Sara Oliveira

Mente sã, corpo são. Isto pode muito bem ser aplicado para explicar o que é viver, principalmente quando se sabe que tudo está interligado. Cada neurônio e suas sinapses, cada músculo ou cada hormônio. A explicação biológica  ajuda a entender o andar das sensações e sobretudo das relações.

Estar mais disposto, mais tolerável, viver menos conflitos, mais afetos. Grande parte das pessoas que encontraram o bem-estar em uma atividade física, quando falam sobre o assunto, sempre destacam como se tornaram mais pacientes, bem relacionadas e guardando menos raiva ou rancor.

É preciso, assim, manter o corpo físico sadio através de exercícios e de uma boa alimentação. É preciso movimentar-se, o que na medicina chinesa é fator de saúde. “Isso permite a circulação das energias indispensáveis ao nosso bem-estar. Uma pessoa rígida fisicamente não deixa a energia circular. E também uma pessoa com ideias fixas, que tem dificuldade de aceitar a realidade, não deixa a energia circular”, descreve o professor do curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e psiquiatra Adalberto Barreto.

O bem-estar proporcionado pelo movimento do corpo pode ter também uma explicação química: quando há exercício físico, o pulmão entra em ação e o corpo recebe mais oxigênio, que é distribuído para todo o corpo, levando alimento às células. “Ficamos mais dispostos e gastamos mais energia, que logo será reposta pela alimentação”, detalha o especialista confirmando a máxima de que tudo está interligado.

É assim que compreende o também o doutor em Geografia Humana, o professor da Universidade Estadual do Ceará (Uece) Luiz Cruz Lima. Aos 79 anos, se orgulha em dizer que não tem osteoporose, colesterol e coração normais e uma pressão arterial que não passa de 12/8. São dez anos de atividades rotineiras, como musculação e pilates.

“Compreendo que isso é uma poupança para quando eu ficar velho. Fazendo exercício físico, a minha adrenalina some e isso reduz a minha ansiedade, eleva a auto-estima, faz desaparecer a depressão e até melhora a libido”, elenca os benefícios que movimentar traz. O professor destaca que à medida que pratica atividades sente o cérebro produzir melhor.

E o corpo, pontua, produz mais serotonina, o hormônio responsável pelo prazer. “Isso eleva o prazer da convivência com os demais e afasta o mau humor, estando sempre bem e com a vida com alegria. É o que sinto”, descreve Luiz. Bem-estar, para ele, é estar com os amigos, os familiares, rindo e brincando. “Pra que zanga?”

O médico e professor de Medicina Adalberto explica que bem- estar não é uma meta física, um estado estático que conquistamos. Encontrá-lo é um processo, no qual precisaremos estar atento às nossas necessidades e às de quem nos rodeia. Quem nos ama. Quem nós amamos. Quem convive conosco. “Muitas vezes, é o mal estar que nos lembra que podemos construir nosso bem-estar. Jamais será uma dádiva. Será sempre uma conquista construída com dificuldades”, pondera.

Nem todo mundo se adapta à rotina de atividades físicas, mesmo sendo tudo tão parte de um ritual que já se vive desde sempre. Considerar o que precisamos e gostamos facilita. Veja histórias de quem encontrou o movimento certo para a própria vida.

 

 

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